Como detesto ter que olhar pra você, e não saber disfarçar Como eu odeio o jeito que você me olha, mas não me toca Odeio tanto o seu sorriso bobo quando eu conto minhas piadas sem graça Odeio seu cinismo quando quer ignorar minha presença Como eu odeio o jeito apaixonante que você me diz que vai ficar tudo bem Sempre odiei quando você não aceitava que estava errado Odiava quando você me pegava e me jogava em seus ombros e me deixava de cabeça para baixo Odeio quando você vai me beijar e para antes que nossos lábios se toquem Como eu odeio quando você me faz cócegas Odeio quando você não me escuta depois de ter contando um monte de histórias idiotas Odeio tanto quando você me abraça e depois vai embora Mas o que eu mais odeio em tudo isso é não odiar Odeio não odiar tudo em você, Odeio te amar Odeio principalmente não te odiar como eu queria Odeio como o meu ódio é tão ingênuo como eu, quando estou perto de você Odeio o meu próprio ódio por não ser ...
"E de mim o que é melhor e mais eterno está nas entrelinhas. Essa parte de mim que não transpassa, o que, definitivamente e sinceramente sou, não por escolha, mas por "essência", permanece "sempre" assim... "entre aspas". “M.F.”