Durante
toda minha vida meu maior medo foi em perder, mas não em perder uma partida de
handebol ou uma partida de dama, mas o medo de perder pessoas queridas. E
quando nós menos esperamos perdemos!
Perdi
pessoas que um dia eu sei que vou reencontrar que seja em outro plano; perdi animais
estimação, coisas que eu tinha um grande apego. Tive que me despedir de pessoas
que cuidaram de mim e que contribuíram para que eu tivesse uma infância tão
maravilhosa; Chegou um momento que tive que me despedir do meu avô, e quando se
perde pessoas tão queridas não há dor maior, mas com o tempo aprendemos a
conviver com aquela falta, e esperar que um dia possamos estar juntos
novamente.
Durante
alguns anos da minha vida eu tive que despedir de um lugar que eu amava e que
tenho tantas lembranças até hoje, tive que despedir de amigos que cresceram
comigo, não por uma perda, mas porque naquele momento eu ficaria longe deles.
Parece ridículo, mas só uma criança sabe como é ruim uma despedida, uma
separação.
Hoje
eu sou adulta e sei que todas as despedidas da minha infância me ensinou que eu
posso ser forte e que nem todo adeus é eterno, e que aqueles amigos eu ainda
vou encontrar e contar histórias incríveis e principalmente relembrar o quanto
fomos felizes.
Despedida
não é meu forte, e ter que dar um tchau ou até logo já me deixa insegura,
porque estamos sujeitos a todos os tipos de situações e nossa vida está nas
mãos de algo maior que nós. Desde que nós cuidemos dela, teremos bons momentos
e ficaremos distantes de tragédias, mas quando não cuidamos estamos mais
próximos de coisas drásticas, mas não porque Deus escolheu isso e sim porque
nós não fizemos nada para evitar o pior.
Eu
já perdi alguns amigos para o tempo, perdi amores que eu jurava ser eterno,
perdi a força quando jurava ser mais forte do que tudo! Perdi as palavras
quando eu mais precisava delas. Perder é ruim, mas vezes nós ensina que somos
fortes, mas não imortal, que estamos sujeitos a perdas, a dores, a mágoas. Mas
acima de tudo, perder nos ensina a ser humildes e aceitar que nem sempre vamos
ser vencedores.
S. A.
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