Já não tenho muito que dizer sobre o amor, talvez eu tenha esquecido o seu verdadeiro sabor, de como é bom sentir aquele frio na barriga de como é bom o sentimento de apenas ver uma pessoa. Já não tenho tantas palavras apaixonada em mente, e já nem penso em sentimentos o tempo todo, não consigo lembrar como é a sensação no peito de quem ama. Tenho poucas lembranças sobre o amor, algumas boas, mas me recordo bem de como ele doí, de como faz sofrer quando quer partir, me recordo como doí ver um sorriso que já não lhe pertence mais, de como um abraço apertado já não é mais em você, agora só me lembro de que não sabia que era tão ruim olhar a lua sozinha. Hoje conto as estrelas e vejo o quão perfeito é uma constelação, bem mais perfeito do que fomos um dia; caminho à procura de vários por dos sóis, e me sinto tão bem, melhor do que já fui tantas vezes quando o sol não fazia diferença e eu procurava olhar só pra você. Ainda guardo os cheiros dos perfumes das pessoas, mas não le...
"E de mim o que é melhor e mais eterno está nas entrelinhas. Essa parte de mim que não transpassa, o que, definitivamente e sinceramente sou, não por escolha, mas por "essência", permanece "sempre" assim... "entre aspas". “M.F.”
Comentários
Postar um comentário