Sempre
tenho boas lembranças de você, deve ser pelo fato de você me tirar o ar ou talvez
por ainda eu sentir aquele frio no estômago quando acontece algo que se relaciona
a você.
Alguns
dizem que são borboletas, mas sabe, eu já cresci o suficiente para saber que
não existe isso de borboletas no estômago. Trata-se de algo que nunca saberei
explicar até que pare de acontecer.
Meu
querido, talvez você nunca tenha sentido nada parecido com o que sinto, mas
cada suspiro que você deu no meu ouvido não era vazio, cada palavra dita ficará
para sempre comigo, cada abraço, beijo, cada carinho ou brincadeira. Sabe
aquelas aventuras loucas? Nunca vou esquecer, até que meus olhos se fechem
eternamente.
Já
tive muitos sonhos, com vários momentos, mas nenhum era conto de fadas, sempre
sonhei com realidades fora do comum ou do normal para a sociedade. Mas tudo que
sempre sonhei, foi com você.
Talvez
haja covardia entre esses encontros, nem sei ao certo se é sentimento ou
segurança de mais um dia. Peço para não te amar, não te desejar e nem se quer
imaginar seu rosto, mas são falsas tentativas contra minha própria realidade.
Se
for amor de verdade só o tempo me contará, pois é disso que precisamos para que
a vida coloque no lugar o que é certo ou errado, precisamos de tempo. Eu tento
mudar as coisas que mataram nosso amor, mas nem sei ao certo se ele morreu ou
se quer se ele existiu. Sei que continuo amando você.
Estamos
sempre no mesmo caminho, com os mesmos problemas, as mesmas manias, e as mesmas
inseguranças. Sempre tentando ser melhor, ou pouco importando como que vai ser.
A verdade é que a verdade mesmo, pouco importa, desde que o presente seja
inesquecível.
Não
fazemos mais promessas, apenas vivemos cada dia, e o que tiver que ser
será. Apenas procuramos pequenos
momentos de felicidade, mesmo que seja fora de uma simples rotina.
Hoje
digo que não quero nada além da felicidade, mas a felicidade momentânea, aquela
que acontece quando menos se espera, anseio por dias fora da rotina diária,
procuro por aventuras foras da realidade, talvez um dia eu há de viver
histórias surreais que possa contar em livros.
S. A.
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