Sempre
tive um sonho de ter um grande livro, assim como aqueles de filmes de histórias
mágicas, mas esse meu livro teria que ser com histórias minhas para ser
completo. Desde criança gosto muito de escrever poemas, sentimentos, histórias,
seja lá o que estiver passando na minha cabeça.
Escrever
não é um dom, é ter vontade de colocar seus sentimentos no papel; muitas vezes
me calei diante as pessoas, mas depois escrevi tudo que queria falar em um
papel, poucas pessoas leram, já jurei amores eternos aos meus diários, já
escrevi cartinhas para minhas melhores amigas, aquelas que hoje nem as vejo,
sempre escrevia cartinhas para meus pais, hoje já não escrevo mais, talvez me
falte coragem. Já me declarei em uma carta, mas depois me arrependi, já pedi
perdão por mensagens de desespero, já chorei em cima de papeis com escritas
tortas, já ri muito lendo uma carta de alguém que não via há muito tempo. Já
escrevi, POR FAVOR, VOLTE! Mas sabe nunca recebi resposta.
Escrever
descarrega minha alma, me deixa flutuar em nuvens macias, me tira da órbita, me
tira o chão, escrever é como sentir uma música nas palmas de sua mão, sentir
sua textura a cada tom, seja ele grave ou agudo.
Escrever
me deixa com taquicardíaco, me deixa com uma adrenalina nas alturas é como se
tivesse uma banda de música pulando dentro de mim.
Eu
acho que todo mundo deveria escrever o que acontece nos seus dias, para quem um
dia possa ler, isso ajuda a você ver o que quanto mudou, o quanto emadureceu,
te lembra de mágoas superadas, de perdas recompensadas, de pessoas que se
foram, mas que nunca deixaram de ser especiais, você vê o quanto superou muita
coisa, o quanto o seu sofrimento foi bem menor do que sua vontade de lutar.
Escrever me ajudou em muitos desafios, perdas, mágoas, brigas, em momentos de
muita tristeza, nas decepções, mas me ajudou a contar pra mim mesma que sou capaz,
de ver o que consegui, o que eu ganhei e o quanto sou especial, escrever é ter
um livro da sua própria vida, fazendo da sua história com um final feliz.
S. A.
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